O sucesso na vida para Eliphas Levi

Eliphas Levi (1810 – 1875) é o autor de textos marcantes da literatura do Ocultismo. O livro Dogma e Ritual de Alta Magia é uma de suas principais obras. Nela vemos as regras básicas e clássicas da Magia, da Alquimia e do Ocultismo Vitoriano Europeu. E nesse livro, Levi explica como obter sucesso na vida em termos esotéricos.
Seu nome verdadeiro era Alphonse Louis Constant, um abade católico Iniciado em Alta Magia. Liderou os Adeptos e Magos no continente europeu. Participou de ações com os grandes ocultistas da época, entre eles Bulwer-Lytton, autor da novela iniciática Zanoni, sucesso da época.
Apontado como um dos precursores do resurgimento do interesse por temáticas fantásticas foi abade católico até abandonar-se aos estudos do Ocultismo, da Magia e da Rosa-cruz.

A fórmula para o sucesso na vida

Para Eliphas Levi, a principal falha humana é a preguiça. Em uma de suas parábolas ele condena o preguiçoso por temer se arriscar. Chega a usar uma analogia. O preguiçoso seria alguém que, por temor, esconde dinheiro embaixo da terra com medo de perder nas arriscadas operações bancárias. É como, na vida, deixar de usar a própria energia por medo de viver.

O verdadeiro pecador é aquele que deixa de pensar, deixa de amar, deixa de querer e de fazer. “A natureza reconhece e recompensa apenas os trabalhadores”, dizia Eliphas Levi.
Para o mestre, o sucesso na vida se resume em quatro verbos de força cabalística: SABER, OUSAR, QUERER, CALAR. Levi chega a fazer analogia com as partes da Esfinge, monumento egípcio formado por um corpo de animal e uma cabeça de homem. O Saber é representado pela cabeça humana; Para simbolizar a ousadia, as garras do leão cumprem este papel; O querer é representado pelas ilhargas laboriosas do touro; O Calar-se são as asas místicas da águia.

A maioria os indivíduos efetivamente fortes são magnetizadores. O universo obedece à sua vontade. Eles realizam maravilhas, são confiáveis ao ponto de serem seguidos por um grande número de pessoas. E quando dizem: Isto é assim! A natureza se altera. O magnetizador torna aquilo que sempre quis ser.
E para isso, tem que saber, ousar, querer e, sobretudo, calar.